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ECONOMIA - Varejo online deve faturar R$ 38 bilhões no segundo semestre



Segundo dados apresentados pelo 38º Webshoppers Ebit/Nielsen, empresa que pesquisa a reputação de lojas virtuais e mede dados do mercado online, os negócios online faturaram R$ 23,6 bilhões no primeiro semestre de 2018.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, o e-commerce cresceu 12,1%. Isso é uma crescente que vem se mantendo firme e mostra o quanto investir no universo online tem sido lucrativo.

Já que pesquisas antigas do próprio Ebit, revelaram que em 2007 o faturamento anual tinha sido de R$ 6,3 bilhões. Quase 10 anos depois, o aumento é de R$ 17,3 bilhões.

O segundo semestre deve ser ainda melhor, por contar com datas comemorativas de consumo importantes. Black Friday e Natal são os carros-chefes de maior faturamento, e mesmo com a crise instalada, promete ser mais lucrativo que a primeira parte do ano.

Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estimam que o faturamento para este segundo semestre deve chegar em R$ 37,9 bilhões.

Todo esse crescimento é um reflexo do quanto as pessoas têm se adaptado mais às tecnologias e preferido consumir sem sair de casa.

A pesquisa do Ebit/Nielsen ainda mostrou que 32% das transações foram feitas por dispositivos móveis. A estimativa é que até 2020, 50% das compras sejam feitas por smartphones.

Lojas físicas já não são serão mais a primeira opção do brasileiro na hora de fazer suas compras. Que mostra muito como o mercado vem se moldando e oferecendo mais facilidades na hora de ter o próprio negócio. E-commerces oferecem mais facilidade para abertura de empresa e menos custos mensais fixos.

Entre as categorias que mais lucraram no e-commerce nacional, segundo o Webshoppers, estão Telefonia e Celulares (18,9% do faturamento total do mercado), Eletrodomésticos (17,9%), Eletrônicos (11,2%), Informática (9,8%), Casa e Decoração (9,5%), Saúde, Cosméticos e Perfumaria (6,2%), Moda e Acessórios (6,0%), Esporte e Lazer (4,2%), Acessórios Automotivos (2,4%) e Livros, Assinaturas e Apostilas (2,3%).

Mesmo estando em posição de 7º e 8º lugar na lista de faturamento, as categorias de “Saúde, Cosméticos e Perfumaria” e de “Esporte e Lazer” mostraram crescimento relevante.

Na parte de embelezamento é possível observar um crescimento de 45% em comparação ao ano anterior e foi o setor que teve mais volume de pedidos entre todos.

Já na área de esportes, o que tem crescido mais são as vendas relacionadas à suplementos e camisetas de times de futebol, que teve um aumento significativo de 35% no volume de pedidos.

São setores que têm mostrado muito crescimento e atraído muitos investimentos na área.

Fonte: D Comércio

 
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