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ECONOMIA - Confiança do consumidor para de cair pela primeira vez em 2019



Assim como a economia, a confiança do consumidor parou de cair. Em setembro, o Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) subiu pela primeira vez no ano e ficou em 92 pontos. Mesmo ainda no campo do pessimismo (abaixo de 100), ele subiu quatro pontos ante agosto.

Um indício dessa subida foi o item sobre a média de conhecidos que perdeu o emprego, que caiu para 4,3 em setembro ante 5,2 do mês anterior. O resultado, segundo Emílio Alfieri, economista da ACSP, bate com os dados de criação de emprego do Caged de agosto, com saldo líquido positivo de mais de 121 mil vagas - o triplo comparado a junho e julho, e puxado, em parte, pelo início das contratações sazonais ou temporárias para o fim do ano.

"O consumidor percebeu um número menor de conhecidos fora do mercado de trabalho, e isso refletiu na confiança em setembro", afirma.

O item que mede a segurança no emprego também subiu, de 24% para 27%, assim como o que mede a propensão para fazer compras parceladas, que subiu de 22% para 25% em setembro, porém vale lembrar que a maioria dos entrevistados ainda é avessa a essa modalidade. Por outro lado, há um item do INC que tem aumentado continuamente: o de melhora na situação financeira futura, que aumentou de 41% para 43% dos entrevistados. 

Se de um lado ainda há uma parcela significativa de consumidores que continuam cautelosos ou avessos a fazer compras de maior porte, como imóveis e veículos (60% dos entrevistados), de outro o dado positivo é que a parcela de otimistas prevalece sobre a de pessimistas em relação ao futuro (que ficaram estáveis em 17%), destaca Alfieri. 

"É uma melhora gradativa não só para consumidores como para empresários em relação às expectativas futuras", finaliza.  

O INC da ACSP/Ipsos varia entre zero e 200 pontos, sendo o intervalo de zero a 100 contempla o campo do pessimismo e, de 100 a 200, o do otimismo. A margem de erro é de três pontos. A pesquisa foi realizada com 1.232 entrevistados de 75 cidades brasileiras, entre os dias 11 e 22 de setembro. Confira o estudo na íntegra aqui. 

Fonte: Diario do Comercio

 
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