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INFORMAÇÃO - Renda variável: como começar a investir em ações sem medo



A queda na taxa básica de juros (Selic) ao longo dos últimos anos acabou com a farra da renda fixa. Hoje, para ter rentabilidade nos investimentos, é necessário se expor a algum risco no campo da renda variável. Mas esse risco pode ser controlado -- e contornado -- por qualquer investidor, mesmo os mais conservadores, desde que estejam bem informados.

Em entrevista ao podcast Café com ADM, Rafael Abreu, head de Gestão Estratégica e Novos Negócios na corretora Nova Futura, explica que há um amadurecimento maior dos novos participantes da Bolsa em relação à educação financeira. Ouça abaixo o episódio completo.

"A maioria das pessoas que está chegando tem aptidão na busca por conhecimento, mas ainda há uma grande parcela de investidores que aprende na base da tentativa e erro", afirma. Para Abreu, aprender dessa maneira é uma alternativa equivocada que acarreta perdas e até desestimula o investidor a realizar novos aportes.

Segundo dados da B3, o número de investidores pessoa física em renda variável cresceu 92% em 2020 e hoje corresponde a mais de 3,5 milhões. O desafio, para Abreu, é aliar essa sede pelas negociações na bolsa com a busca por conhecimento. "Já está mais do que provado que a educação, a informação, é a base de todo crescimento", diz.

Se você é um investidor novato, precisa incluir no vocabulário conceitos como liquidez, cesta, juros compostos e carteira de investimentos. "Qualquer pessoa que leve seu dinheiro a sério deve buscar informações sobre as melhores formas de compor a cesta de aplicações. Essa medida visa não apenas lucrar mais, mas também uma maior proteção", explica.

"A alocação de parte do capital em renda variável é uma prática boa, desde que acompanhada por educação financeira. Se o investidor ficar tenso a cada oscilação de papéis, naturalmente vai agir por impulso e pode perder dinheiro".

 

Fonte: Administradores

 
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