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NOTÍCIAS - Empresas que atendem regulamentações ganham força competitiva



No mundo dos negócios o compliance está relacionado à conformidade ou à integridade corporativa. Está relacionado com o alinhamento da organização às regras e regulamentações.

Com mais de 35 anos no mundo corporativo e desde 2015 à frente da MORCONE Consultoria Empresarial, hoje trago um artigo falando sobre a relação da governança corporativa e compliance.

O principal prejuízo às organizações que não andam em conformidade com as regulamentações é a falta de confiabilidade que geram, já que a imagem e a reputação da empresa ficam fragilizadas.

O fortalecimento do termo compliance se deve também à promulgação da Lei n° 12.846/13, conhecida como Lei Anticorrupção e de sua regulamentação pelo Decreto n° 8.420/15.

 

Governança Corporativa e Compliance – entenda a relação

Um dos pilares da Governança Corporativa (GC) é a transparência e a valorização das questões éticas, sendo assim, o compliance é peça fundamental nessa busca por uma empresa que esteja de acordo com a lei e que sirva à sociedade.

Muitas empresas tendem a pensar que aqui no Brasil há intensa burocratização, o que realmente ocorre, mas estar de acordo com as regulamentações vai muito além de cumprir regras, se trata de uma preocupação, inclusive, com as pessoas que integram a empresa.

Com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), por exemplo, em vigor, muitas empresas optam por fazer o mínimo que podem apenas para não sofrerem penalizações quanto às multas, mas e quanto aos prejuízos se dados de clientes ou os dados da própria empresa forem vazados?

Para entender a relação entre governança corporativa e compliance é preciso pensar também na cultura da empresa, em como ela se enxerga no mercado.

É apenas uma vendedora de produtos/serviços? Ou tem a consciência de estar em sociedade?

Valor presente em uma empresa que conta com governança corporativa e compliance

Como consultor, atuando em prol da implementação da governança corporativa nas empresas, gosto de salientar as principais vantagens no mercado para empresas que se preocupam em ter uma estrutura mais profunda em sua cultura e movimento no mercado.

  • A empresa que está adequada às regulamentações ganha em vantagem competitiva e consegue se expandir, não apenas nacional, mas internacionalmente;
  • As pessoas que integram a equipe de colaboradores também se sentem bem sabendo que trabalham em uma empresa que é transparente e ética, interna e externamente;
  • Os parceiros se sentem mais seguros em manter as suas relações com um negócio que tem como um de seus propósitos, a valorização dos princípios éticos;
  • A realização de acordos comerciais com o exterior se torna muito mais possível à medida que a organização demonstra estar regularizada em território nacional.

Além da transparência, os demais pilares dentro da GC: equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa convergem para a necessidade do compliance.

De que maneira começar a se adequar quanto às regulamentações?

É indicado, inicialmente, que a empresa tenha à disposição um especialista com amplo conhecimento que possa ajudar no processo.

O ideal é começar pela implementação da governança corporativa, que engloba a adequação a regulamentações.

Muitos gestores e gestoras costumam questionar se só grandes empresas podem contar com a governança corporativa.

Esse é um grande mito, empresas de qualquer porte e segmento devem contar com governança corporativa.

 

É importante rever todo o processo de implementação do negócio, documentação, pendências e, passo a passo, ir solucionando os problemas relacionados a falhas nas regulamentações.

Governança corporativa e compliance estão intimamente ligadas e é preciso antes de tudo que as empresas reconheçam que cuidar de todos os processos relacionados a regulamentos e leis é importante para a sua evolução internamente e junto aos stakeholders (público de interesse).

Por: Carlos Moreira – Há mais de 35 anos atuando em diversas empresas nacionais e multinacionais como Manager, CEO (Diretor Presidente), CFO (Diretor Financeiro e Controladoria) e CCO (Diretor Comercial e de Marketing). É empresário há mais de 15 anos e sócio e fundador da MORCONE Consultoria Empresarial.

Fonte: Jornal Contábil

 
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