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EMPREENDER - Marketplace ou e-commerce: qual é melhor para o seu negócio?



O Brasil desponta como principal mercado para o comércio eletrônico da América Latina. Segundo pesquisa realizada pela Nuvemshop com 500 consumidores, sete a cada 10 brasileiros realizaram até cinco compras virtuais entre junho e julho deste ano. De acordo com a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), por causa da pandemia, houve um aumento médio de 400% na abertura de lojas online por mês durante a quarentena no Brasil. Porém, a grande oferta de marketplaces e a possibilidade de investir no tradicional e-commerce podem causar confusão na hora de escolher. Então, qual é a melhor opção para o seu negócio?

Para tomar a decisão sobre como vender os seus produtos online, é preciso conhecer um pouco sobre cada modalidade e entender os prós e contras de cada uma.

Podemos fazer uma analogia com o comércio tradicional para tornar os conceitos mais tangíveis. Ao imaginar o ambiente de um shopping center, onde muitas lojas independentes oferecem seus produtos em um mesmo local para os consumidores que ali estão, conseguimos nos aproximar da ideia de marketplace: um conjunto de lojas reunidas, vendendo diferentes produtos e serviços, sob a mesma administração, que ajuda na logística e na divulgação.

Já o comércio de rua, com estabelecimentos em diversos endereços e regiões de uma cidade, pode se assemelhar ao e-commerce: cada marca é proprietária de sua loja e responsável por cada detalhe do negócio. “O lojista tem total independência para cuidar dos processos de marketing, comunicação e venda dos seus produtos na internet. Ter um e-commerce fortalece a sua marca e mostra para seus clientes que você está crescendo e está preocupado com a comodidade nas vendas”, explica Jefferson Araújo, CEO da Showkase, plataforma de varejo digital para pequenos negócios.

Enquanto em outros países algumas lojas dominam a maior fatia do mercado — como a Amazon, nos Estados Unidos, e o Mercado Livre, na Argentina —, o Brasil tem uma grande oferta de marketplaces para os empreendedores divulgarem os seus produtos. “Eles foram porta de entrada importante para PMEs durante a pandemia, porque possibilitou que empresas que não tinham presença online adequassem seus negócios mais rapidamente para não perder faturamento com o fechamento das lojas”, afirma Juliana Vital, especialista em e-commerce e Diretora Global da Nubimetrics, plataforma argentina de dados de mercado.

Fonte: Revista PEGN

 
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