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INFORMAÇÃO - Como a revolução digital impacta o comportamento do consumidor?



A transformação digital e a consequente inovação em modelos de negócios mudaram fundamentalmente a expectativa e o comportamento dos consumidores. Hoje, temos acesso a diversos canais de mídia, que ajudam a nos comunicar com empresas e clientes de maneira ativa e efetiva. Antigamente, para fazer uma compra em uma loja de varejo, por exemplo, precisávamos nos deslocar até o local, torcer para que houvesse estoque de um determinado produto e, por fim, realizar a compra - além de ter que preencher todos os documentos necessários para aquela transação.

No caso da entrega, por vezes, isso levava um, dois ou até três meses, e não tínhamos a menor ideia de quando, de fato, receberíamos a mercadoria. Nos dias atuais, com um dispositivo conectado à internet, é possível consultar um produto, obter informações sobre o estoque, comparar os preços com outras lojas e efetuar uma compra em menos de dois minutos. Algumas plataformas disponibilizam, ainda, o monitoramento do pós-venda, que vai desde o faturamento até o rastreamento do entregador.

Basicamente, o acesso como consumidor final foi ampliado exponencialmente e, no contexto empresarial, esse movimento pressionou as empresas tradicionais e inúmeros mercados que sofreram com o cenário e foram ultrapassados pelo que chamamos de "entrantes digitais de rápido crescimento".

Considerando esses fatos, pode-se afirmar que existem três fatores externos principais que levam à necessidade de transformação digital: as tecnologias digitais, a competição digital e o comportamento digital do consumidor. Com relação às tecnologias digitais, desde a criação da internet à adoção mundial dela, um número crescente de tecnologias paralelas apareceu e se fortaleceu, especialmente, com o desenvolvimento do e-commerce. Alguns bons exemplos disso são a internet de banda larga, smartphones, SEO, cloud computing, reconhecimento de fala, sistemas de pagamentos online, criptomoedas, entre outros.

Dados da Statista, empresa especializada em dados de mercado e consumidores, apontam que, em 2017, as vendas globais de e-commerce foram de US$ 2,3 trilhões - a projeção para 2021 é que cheguem a US$ 4,8 trilhões, mais que o dobro em apenas três anos. A onipresença do big data e o crescimento de tecnologias, como inteligência artificial, blockchain, internet das coisas (IoT) e robótica, têm projeções de efeitos de longo prazo nos negócios. Trata-se, claramente, de um sinal de que as companhias precisam transformar digitalmente suas operações.

O segundo aspecto tem a ver com a competição digital. Isso porque, por conta dessas novas tecnologias digitais, esse fator vem mudando drasticamente a indústria, criando cenários de disputas disruptivos e deslocando as vendas para as novas empresas digitais, como é possível observar nas mudanças que aconteceram no ranking global da Kantar BrandZ, que colocou em pauta as companhias mais valiosas por valor de mercado, entre os anos 2000 e 2021.

Já o terceiro fator externo, e importante de ser citado, é que o comportamento do consumidor está mudando em resposta a essa revolução digital, uma vez que estamos modificando nossas preferências por compras online. Com a ajuda de ferramentas de busca e redes sociais, estamos mais ativos, empoderados, informados e conectados como consumidores. De modo geral, as tecnologias digitais permitem a cocriação de valor, desenhando e customizando produtos, além de ajudar outras pessoas com as nossas avaliações e vice-versa.

 

Fonte: Administradores

 
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