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EMPREENDER - 5 dicas para tirar seu negócio do papel em 2022



Decidiu que este será o ano em que finalmente vai realizar o sonho de abrir o próprio negócio, mas não sabe por onde começar? Tirar um negócio do papel e se tornar empreendedor pode assustar, mas uma boa ideia não passa de uma ideia caso não seja testada. Segundo o analista de negócios sênior do Sebrae-SP Caio Ribeiro Monteiro, dois motivos dificultam o pontapé no empreendedorismo: falta de ação e falta de planejamento.

Com base em dados da Receita Federal, o Sebrae fez um levantamento que mostrou que no primeiro semestre de 2021 foram criados 2,1 milhões de pequenos negócios, mesmo com o cenário desafiador da pandemia de covid-19. O número mostra crescimento de 35% comparado ao mesmo período de 2020 — e também registra que hoje se abre o dobro de empresas do que em 2015.

Para te ajudar na missão do negócio próprio em 2022, conversamos com especialistas e trouxemos dicas práticas para que você possa tirar os planos do papel:

Rodeie-se de inspiração

Antes de investir em um negócio, avalie a sua ideia. A dica de Roberto Kanter, professor dos MBAs de marketing e gestão comercial da Fundação Getulio Vargas e especialista em empreendedorismo, é pensar bem no que você gostaria de fazer. “Não adianta odiar acordar cedo e querer abrir uma padaria. Muitos não sabem o que gostariam de fazer, então, é mais fácil escrever o que você não quer jamais fazer e assim já se exclui 80% das possibilidades”, afirma.

O professor aponta que é interessante circular por ambientes de inovação (InovaBra, Cubo, Oxigênio, Acate) e de empreendedorismo (associações, encontros de empresários da região, capacitação no Sebrae) para entender as oportunidades na região, além de manter o olho atento ao que está faltando e pode ser uma dor do consumidor.

O analista do Sebrae-SP concorda. “Para o negócio perdurar, é necessário se sentir amparado, porque o desafio é diário, com altos e baixos. Sozinho se carrega muito peso e participar de debates, eventos e conversas dá um ânimo a mais”, destaca. E atenção aos negócios "da moda": podem ser passageiros e o investimento sem estudo de mercado alto pode ser furada.

 

Fonte: Revista PEGN

 
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