DINHEIRO - Rússia e Ibovespa: veja o impacto da primeira semana da guerra nas ações
Há exatamente uma semana, o mundo acordava com a notícia de que a Rússia havia invadido a Ucrânia. O temor das pessoas de todo o mundo foi refletido nas bolsas de valores mundiais, que apresentaram grande recuo em seus desempenhos, o que não foi diferente no Brasil. No dia 24 de fevereiro, marco histórico da invasão russa, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,37%, a 111.592 mil pontos.
Mas, passado se uma semana, o principal índice da bolsa de valores recuperou a queda e encerrou o último pregão, quarta-feira (2), em alta de 1,8%, a 115.173,61 mil pontos. No dia, os especialistas apontavam que as ações do Ibovespa seriam afetadas de forma diferente com o setor petroleiro despontando com um "porto seguro" e empresas de commodities e setor de aviação sofrendo mais.
"No mês de fevereiro, o desempenho do Ibovespa foi mais volátil em função de toda incerteza gerada pelo cenário geopolítico global, que acabou pesando sobre os ativos de risco", informou o relatório da Guide Investimentos
Portanto, veja qual é a situação das ações após uma semana de guerra entre Rússia e Ucrânia.
Petrobras apresenta estabilidade e PetroRio avança
Empresas ligadas ao setor de petróleo foram as menos impactadas devido à alta na commodity. O preço do barril de petróleo superou a barreira dos US$ 110 na quarta-feira, em um momento de grande preocupação com o abastecimento mundial.
Os indicadores de preços de petróleo estão em alta desde que a Rússia, terceira maior produtora de petróleo no mundo, invadiu a Ucrânia. Com isso, Petrobras (PETR4) e PetroRio (PRIO3) são as que menos sofreram com a tensão geopolítica.
No dia 24 de fevereiro as ações da Petrobras eram negociadas em R$ 34,43 e agora, com base no última cotação, os papéis eram negociados a R$ 34,67. Já os papéis da PetroRio, em meio a esse cenário, apresentou valorização, saiu de R$ 25,90 para R$ 28,15.
Fonte: Administradores